“Edgar Allan Poe – Medo Clássico” e o abraço da morte

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Há tempos eu queria ter mais contato com Edgar Allan Poe, apontado como um dos grandes mestres da literatura do horror. Finalmente, tive esse prazer em “Edgar Allan Poe – Medo Clássico”.

Eu não gosto de fazer resenhas sobre coletânea de textos em um livro. Acho que varia muito cada um dos contos. Mas Poe mantém uma regularidade altíssima, o que me deixou confortável para falar sobre.

Para mim, Poe se destaca na ambientação da narrativa. Apesar de achar que, por vezes, ele exagera na descrição dos cenários, isso ajuda para que todo o ambiente ao redor do leitor seja tomado.

Poe não apenas escreve, ele convida o leitor a estar dentro do cenário, sendo envolto pelas trevas sobre as quais narra. Quando sai da área de suspense/horror para ir para investigação, com o seu famosíssimo Auguste Dupin, Poe também manda bem.

Isso porque a genialidade da narrativa de Dupin prende o autor da primeira letra até a última pontuação de suas extensas linhas de raciocínio. Caso você ainda não tenha tido o prazer de ler nada sobre Dupin, é possível compará-lo, em termos, com Sherlock Holmes.

“Edgar Allan Poe – Medo Clássico” é um livro que vale a pena ser lido, justamente por toda a variedade de contos nele contido. Em promoções, é possível encontrá-lo por menos de R$ 20 (foi o meu caso). E, sinceramente? R$ 20 sai barato para ler uma obra tão bem ambientada.

Autor do Post:

Henrique Schmidt

O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista

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