“Viagem ao Centro da Terra” é uma aventura fantástica

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De vez em quando estou me empenhando em ler os livros “clássicos”, pelo menos os quais ainda não li. Após ter acesso ao “Morro dos Ventos Uivantes”, que já conta com resenha aqui na Tribernna, me propus a ler “Viagem ao Centro da Terra”, de Júlio Verne. E que aventura extraordinária é essa obra.

Com certeza é um livro que eu gostaria de ter lido na minha adolescência, principalmente naquele momento em que eu estudava períodos geológicos, evolucionismo, ouvia um pouco mais sobre o núcleo da Terra e o que está, e pode estar, dentro do nosso planeta. Se neste momento atual, aos 28 anos, a obra de Verne já foi uma viagem fantástica, imagine quando essas informações eram ainda mais recentes para mim.

São apenas 300 páginas de história – na edição que eu li, da editora Principis -, porém empolgante do início ao fim. A aventura começa com a descoberta de um criptograma dentro de um livro que narra uma suposta viagem ao centro da Terra. O professor Lidenbrock, geólogo, obviamente se interessou – após conseguir o seu sobrinho, Axel, desvendar o criptograma – e quis seguir o mesmo caminho.

A partir de então, tudo é emocionante, desde a viagem até a suposta entrada do caminho para o núcleo do planeta até o período em que passam sob o solo. Temos contato com espécies de famílias extintas, entre diferentes outras coisas de diferentes períodos geológicos. Obviamente que, se tratando de um livro de ficção, o contato com essas diferentes situações e períodos geológicos não podem ser levados ao pé da letra (quero dizer em exatidão de informações). 

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O livro é dinâmico e conta com uma história envolvente. Eu me vi dentro da aventura desde as primeiras páginas e apenas saí dela ao fim, quando fechei a obra. Os personagens são bem construídos e mantêm as suas orientações que foram traçadas desde o início, adaptando-se a cada situação dentro daquele universo limitado da sua personalidade.

Vale a pena destacar que o livro vai fazer ainda mais sentido e ser mais envolvente para pessoas com maior conhecimento geológico. A aventura conta com diferentes termos deste ramo, alguns que eu precisei pesquisar e outros que eu deixei passar porque era compreensível no contexto. Impossibilita a leitura para pessoas sem tanto conhecimento geológico? Não, até porque eu consegui ler. Mas pode limitar.

Em resumo, “Viagem ao Centro da Terra” é um livro superdivertido, que vale a pena ser lido. Seja por querer conhecer uma obra considerada clássica de um autor extremamente famoso – como foi o meu caso – ou realmente para se entreter e ter a experiência de adentrar uma viagem extraordinária. Admito que não tenho costume de ler tantos livros de aventura, mas posso começar a rever este conceito após essa experiência.

Autor do Post:

Henrique Schmidt

O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista

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