CRÍTICA | ‘O X do Natal’ é o conto natalino que vai fazer você lembrar da sua infância

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A maratona de filmes natalinos começou e uma animação stop motion não devia faltar na minha lista, certo? “O X do Natal” estreou em 20 de novembro, com a proposta de rechear o catálogo da Netflix de produções temáticas natalinas para o fim do ano.

O filme consiste basicamente em uma invasão de aliens cleptomaníacos que chegam a Terra, justamente antes do Natal, para roubar tudo que há em nosso planeta, principalmente os presentes feitos pelo Papai Noel, que narra a história.

A história é bem simples e pode até mesmo remeter a uma versão alternativa de “Grinch“, visto que os aliens são seres detestáveis e vivem sem afeto ou a noção do que é receber um afeto. A semelhança para aí, mas acho justo mencionar, e talvez seja um dos motivos de ter me dado uma sensação tão nostálgica ao assistir, além de é claro do estilo da animação.

O stop motion é usado com maestria nesta obra, em certos momentos você até esquece que esta foi a técnica usada de tão sutil e como foi produzida bem atenta aos detalhes. O longa traz aquela sensação das histórias exibidas em canais como Futura (se você for maior de 20 anos talvez se lembre do que eu estou falando) até mesmo na forma como ela é contada, e pode fazer com que os mais adultos gostem da animação bem como as crianças. 

Como um bom conto natalino, “O X do Natal” tem uma lição de moral. Ensina a importância de dividir, do valor em presentear alguém que gosta e como a alegria é dobrada quando compartilhada. O milagre do natal é a transformação dentro do coração dos seres extraterrestres, e essa é uma das melhores essências natalinas.

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“O X do Natal” é uma animação bem curta mas que é capaz de agradar diversos públicos pela sua simplicidade, criatividade e com certeza pelo seu teor nostálgico. 

Nota: 3,9/5

Autor do Post:

Ludmilla Maia

Concurseira formada em Direito, estudante da U.A, protegida da Annalise Keating, cantora amadora dos New Directions, sobrevivente da ilha de Lost, parça do Bojack, e uma Amazona perdida que ouve KPOP e assiste muito drama asiático.

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