CRÍTICA | Mulher-Maravilha 1984, o filme que introduz Diana como super heroína

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Mulher Maravilha 1984 é o filme de super herói que faltava para a história de Diana. Apesar de já conhecermos tudo sobre a Amazona, este filme trouxe à tona todas as macetas da Mulher Maravilha, o quanto ela se transformou em uma mulher forte, o quanto precisa sacrificar diariamente pelo bem da humanidade.

Apesar de não poder dizer muito sobre a exclusiva que tivemos hoje (15), o enredo conseguiu juntar história, política, economia, vilão de histórias em quadrinho, romance e ganância. É possível sentir, já nos cortes iniciais, que vai ser uma jornada magnífica e não decepcionou em nenhum momento. A fotografia de época é um dos pontos altos do filme, mesmo sendo um filme recente é possível perceber um certo “acinzamento” para situar a história em seu tempo, o que foi gratificante. Logo em seguida vem as coreografias que nunca foram tão bem orquestradas em nenhum filme do DCEU, a leveza e destreza com que Gal Gadot dança com a personagem faz com que a gente acredite que tudo é possível.

O motivo para a volta do Steve não foi bobo e foi muito bem amarrado com a história que já sabemos que irá acontecer futuramente (alo alo Liga da Justiça). O vilão é bem arquitetado, apesar de um pouco previsível, mas teve o contraste perfeito para a parceria de última hora que foi selada. Não romantizaram de forma alguma a volta do Steve, foi tratado como um sonho primeiramente mas logo após perceberem que aquilo tudo era impossível e começaram a desvendar o mistério por trás do milagre. Diana ganha, mais uma vez, o destaque por ter uma vida dupla muito mais organizada em comparação com os outros super heróis.

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A crítica social presente no filme e o clamor nacional (dentro da telona) foi algo que me trouxe um certo arrepio, o poder da verdade sempre esteve galgado na vida de Diana e foi assim desde as suas primeiras competições, o filme se resume em: a verdade é libertadora, não importa o quanto machuque sofrer suas consequências, é sempre a melhor saída.

Kristen Wiig fez um excelente trabalho como antagonista da história, mesmo não a considerando a vilã principal, seu personagem é moldado com o tempo, ela não acorda no dia seguinte já com poderes sobrenaturais e a sede “vilãnesca” pela morte de Diana. Barbara Minerva é uma pessoa extremamente frágil e que não é, de um todo, ruim. Suas ações justificam os seus meios? Com certeza, mas ela não é uma vilã fácil de ser odiada, todo seu contexto é muito bem costurado para que ela paire entre a linha de tênue de poder muito bem dar volta por cima e entrar para o time dos super-heróis mesmo que seu poder não seja, de fato, seu.

Gal Gadot, Patty Jenkins, Zack Snyder, Deborah Snyder, Geoff Johns, Charles Roven e Stephen Jones provam que são o time de produtores dos sonhos e que é possível dar uma repaginada, mesmo que no passado, em uma história que já é tão conhecida. 

Nota pessoal: praticamente todos os cortes com close e com cenas significativas me fizeram arrepiar da cabeça aos pés, meu coração de fã. 

Mulher-Maravilha 1984, lança amanhã (16) nos cinemas brasileiros, atenção aos cuidados específicos para as sessões na sua cidade, usem máscara, levem álcool gel e aproveitem o filme.

Confira o trailer a seguir 

Nota: 5/5

Autor do Post:

Barbara Sales

https://www.instagram.com/imbarbdee/

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Estudante de Economia pela Federal do Ceará, aspirante à contabilista, aprendiz da Corvinal e, acima de tudo, dorameira cinéfila que se aventura em fantasia e romance nas horas vagas.

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