Na última terça (05), o cantor canadense The Weeknd lançou o videoclipe de “Save Your Tears”, música do do projeto After Hours, álbum lançado em março de 2020.
Confira o videoclipe:
Mantendo a estética do After Hours, mais uma vez vemos um The Weeknd no blazer vermelho, só que agora cheio de brilho. Ele se apresenta no que parece uma festa de gala, com convidados mascarados e meio apáticos.
Na sua apresentação icônica no American Music Awards em novembro do ano passado, The Weeknd apareceu com o rosto todo enfaixado como se tivesse feito cirurgia plástica e agora, em “Save Your Tears”, temos o resultado e, quando finalmente ele mostra o rosto, tomamos um susto! Ele aparece com o rosto todo modificado e com a famosa harmonização que deu muito errado, fazendo uma clara referência ao que vem acontecendo nos últimos anos: a eterna procura da aparência perfeita nos moldes do padrão inalcançável de beleza.
Essa transformação é uma continuidade do que começou quando ele fica com o rosto todo machucado em “Blinding Lights”, depois foi decapitado em “In Your Eyes” e teve sua cabeça colocada no lugar em “Too Late”.
Em certo momento também vemos uma referência ao Grammy Awards, premiação na qual ele não recebeu nenhuma indicação por After Hours par a premiação de 2021, o que criou uma grande polêmica sobre os motivos da não indicação.
No vídeo, ele pega um troféu numa das mesas que representa o gramofone de ouro, o troféu do Grammy, e o joga fora como se não precisasse disso (e realmente não precisa). É como se a academia ligasse mais para rostinhos bonitos do que qualidade musical (o que não é mentira).
No final, ele atira na própria cabeça com uma pistola que solta papel picado e aí sim ele consegue aplausos da platéia entediada.
O que você achou do vídeo? Também concorda que o menino Abel (The Weeknd) foi injustiçado pelo Grammy? Deixe aqui nos comentários.
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Autor do Post:
Jessica Rodrigues
https://instagram.com/jess.cah
Engenheira florestal e ilustradora botânica que bebe mais café do que deveria e ainda tá aprendendo a viver no mundo pós Orkut. Tentando seguir a filosofia de Capitão Fantástico: “Power to the people! Stick it to the man!”