RESENHA | “Suicide Club” busca o sobrenatural para abordar o risco de seguir cegamente um líder

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Apesar de muitos acharem, não é incomum que mangás sejam inspirados em livros. Há diversos casos como exemplo, desde as histórias de Makoto Shinkai, diretor de filmes famosos como “Your Name” e “O Tempo com Você”, até o protagonista desta resenha, o mangá “Suicide Club”, de Usamaru Furuya, publicado no Brasil pela editora New Pop.

O mangá é inspirado no filme japonês “O Pacto” (Jisatsu sâkuru, no original, ou Suicide Club, em inglês), de 2001, do diretor e roteirista Sion Sono, – o filme tem uma sequência menos conhecida chamada “A Mesa de Jantar de Noriko” (Noriko’s Dinner Table, no original), de 2005. No entanto, quem já viu o filme pode ler o mangá tranquilamente, pois há coincidências, mas as histórias são diferentes. 

Como o próprio nome já diz, a história gira em torno de um clube do suicídio. Dito isso, não é necessário esclarecer quais os tipos de gatilhos que o mangá possui, correto? Logo, se você não estiver psicologicamente bem, se estiver passando por um momento complicado, deixe a leitura do mangá para outro momento. Por mais que ele vá para o lado sobrenatural e não faça, de fato, uma glorificação do ato, é sempre bom prevenir quando não estamos bem. Cuidem-se.

Por meio de uma pegada de mistério sobrenatural, “Suicide Club” aborda os riscos de seguir cegamente uma liderança ruim, o quão danoso isso pode ser para nós. Porém, não apenas isso. Também é possível notar os riscos do Efeito Werther (a forma como um suicídio pode afetar outras pessoas).

O mangá tem uma leitura rápida. O mistério e o suspense seguem os personagens do início ao fim, assim como as dores e os arrependimentos. “Suicide Club” conta com uma excelente história de suspense, misticismo e sobrenatural. Porém, não a confunda com uma história próxima ao real. Cuide da sua saúde mental.

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Autor do Post:

Henrique Schmidt

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O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista

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