Anunciado há quase 2 anos, Pachinko estreia hoje na AppleTV+ com Lee Min Ho, Kim Min Ha e Youn Yuh Jung no elenco. O drama é baseado no romance best-seller de Min Jin Lee de mesmo nome, que segue quatro gerações de uma família de imigrantes coreanos, contando sua saga que se desenrola na Coreia, Japão e Estados Unidos.
A história começa com um conto de amor proibido e retrata uma crônica de guerra e paz ambientado na época em que a Coréia do Sul foi colonizada pelo Japão, amor e separação de famílias, vitória e julgamento em toda a Coreia, Japão e Estados Unidos. Lee Min Ho será Hansu, um enigmático forasteiro e comerciante ligado ao crime organizado que embarca num romance ilícito com graves consequências, Kim Min Ha como a versão adolescente de Sunja, uma jovem desolada que abre seu próprio caminho em um país rígido, e Youn Yuh Jung como a versão mais velha de Sunja.
Jin Ha é Solomon, um jovem ambicioso e charmoso que será forçado a levar em conta o passado de sua família; Anna Sawai vive Naomi, uma experiente mulher de carreira no mundo das altas finanças dominado pelos homens; Soji Ara é Mosazu, um pai dedicado e empresário de sucesso, preocupado com o futuro de seu filho; Kaho Minami interpreta Etsuko, uma mulher vibrante e independente que deseja se reunir com sua filha distante.
No trailer divulgado de Pachinko podemos ver o nascimento de Sunja, a infância, a vida na adolescência e a vida atual como uma idosa. A diferença em seus estilos de vida desde quando ela era jovem até quando era mais velha é ilustrada através de fotos dela carregando uma cesta na cabeça e cozinhando com um gamasot (caldeirão tradicional) quando criança para seu eu mais velho abrindo uma panela de arroz moderna.
Então a narração deixa o questionamento no ar: “Você já pensou em como seria sua vida se você escolhesse diferente?” enquanto o trailer mostra Hansu encontrando Sunja na adolescência. No vídeo vemos muitas experiências e dificuldades que os personagens passam enquanto vivem suas vidas. Paralelos entre o passado e o presente são traçados à medida que os personagens experimentam os altos eufóricos e os baixos devastadores da vida.
Embora Pachinko seja sobre a história coreana e os imigrantes coreanos, os produtores e diretores enfatizaram que era uma história com a que o mundo inteiro poderia se relacionar. A história que abrange várias décadas no século XX demandou de muita pesquisa para a produção da obra, o criador da série Hugh disse:
- “Incluindo a história de Salomão em 1989 fez dela uma crônica de quase 80 anos. É por isso que eu tive que trabalhar duro para pesquisar documentos históricos. Aprendi muito pela primeira vez sobre os coreanos Zainichi [coreanos étnicos que imigraram para o Japão antes da Segunda Guerra Mundial e os descendentes desses imigrantes]. Quando escrevi o roteiro, fiquei muito imerso nele. Pensei em como seria a vida de Sunja, como teria sido ir para o Japão na época. Há muitos roteiristas que trabalham comigo. Tivemos ajuda de estudiosos históricos e trabalhamos duro para fazer um roteiro perfeito.”
- “No começo, eu estava preocupada porque havia tantos flashbacks. Eu estava preocupada sobre como seria em tela. Mas quando vi o primeiro episódio, fiquei chocada. […] Nós oscilamos muito entre os anos 1919, 1939 e 1989. Eu estava preocupada se os telespectadores realmente entenderiam isso. Mas, assim como o diretor Bong Joon Ho disse, se você pode superar a barreira de legendas, então há um monte de histórias interessantes lá fora. […] E se não fosse pela Apple, não teríamos sido capazes de contar esse tipo de história. Após a libertação [da Coreia da ocupação colonial japonesa], devido à guerra [Guerra da Coreia], os coreanos zainichi não receberam proteção de sua terra natal. Eu queria retratar bem a história dessas pessoas e as dificuldades. Aprendi muito sobre história, então espero que os telespectadores coreanos também.”
- Autor do Post:
- Ludmilla Maia
- Continue Reading
Table of Contents
“Incluindo a história de Salomão em 1989 fez dela uma crônica de quase 80 anos. É por isso que eu tive que trabalhar duro para pesquisar documentos históricos. Aprendi muito pela primeira vez sobre os coreanos Zainichi [coreanos étnicos que imigraram para o Japão antes da Segunda Guerra Mundial e os descendentes desses imigrantes]. Quando escrevi o roteiro, fiquei muito imerso nele. Pensei em como seria a vida de Sunja, como teria sido ir para o Japão na época. Há muitos roteiristas que trabalham comigo. Tivemos ajuda de estudiosos históricos e trabalhamos duro para fazer um roteiro perfeito.”
Youn Yuh Jung, que brilhou no filme indicado ao Oscar, Minari, também falou sobre a produção que irá se desmembrar em diversas gerações.
“No começo, eu estava preocupada porque havia tantos flashbacks. Eu estava preocupada sobre como seria em tela. Mas quando vi o primeiro episódio, fiquei chocada. […] Nós oscilamos muito entre os anos 1919, 1939 e 1989. Eu estava preocupada se os telespectadores realmente entenderiam isso. Mas, assim como o diretor Bong Joon Ho disse, se você pode superar a barreira de legendas, então há um monte de histórias interessantes lá fora. […] E se não fosse pela Apple, não teríamos sido capazes de contar esse tipo de história. Após a libertação [da Coreia da ocupação colonial japonesa], devido à guerra [Guerra da Coreia], os coreanos zainichi não receberam proteção de sua terra natal. Eu queria retratar bem a história dessas pessoas e as dificuldades. Aprendi muito sobre história, então espero que os telespectadores coreanos também.”
A série estreia hoje (25) e terá 08 episódios ao todo, sendo exibidos semanalmente na Appletv+. Assista abaixo a abertura oficial de Pachinko.
Autor do Post:
Ludmilla Maia
administrator
26 anos. Criadora e uma das fundadoras da Tribernna, escrevo pra internet desde 2016. Amo podcast como amo cultura asiática e heróis. Nas horas vagas, concurseira e bacharel em direito.
Um dia eu te conto o que significa o nome “Tribernna”.