Talvez isso seria uma constatação um pouco óbvia, mas os gibis da Turma da Mônica fizeram parte da minha infância. Inclusive, segundo minha mãe, eles me ajudaram demais a começar a ler. Quando chegou a fase da Turma da Mônica Jovem, em estilo mangá ocidental, fiz questão de comprar. Agora, mais um avanço nas histórias, a Turma da Mônica Jovem também está disponível em formato de livros, com o selo Milkshakespeare, da Faro Editorial.
Em Turma da Mônica – Mudando o Jogo, os leitores se deparam com três novas histórias dos seus personagens favoritos. Em todas, é possível relembrar e tem um gostinho da nossa infância de volta. Não importa a idade, os personagens da Turma da Mônica seguem encantando e, pelo menos para mim, tenho todo um carinho.
O livro, muito bem estruturado e com páginas de boa qualidade, conta com pouco menos de 100 páginas. Cada história tem cerca de 30 páginas e são de rápida e fácil leitura. Em cada uma delas, além de nos encantarem com nostalgia, é passada uma “moral”, da forma que as divertidas histórias do Mauricio de Sousa também tinham o poder de fazer.

Claro, quem não conhece as histórias da Turma da Mônica e os envolvimentos dos personagens pode ficar um pouco perdido. No entanto, para qualquer um que tenha conhecimento básico do rico elenco, as histórias aquecem o coração e fazem com que sintamos os sentimentos dos personagens nelas presentes.
Na primeira história, temos a essência competitiva do Cebola. Sempre querendo ser o Dono da Rua, agora ele quer ser o rei do campeonato de videogame. Tão competitiva quanto ele está Mônica, demonstrando que pode encara-lo e vence-lo em qualquer tipo de desafio.
Já na segunda história, temos toda a turma na sua essência, sempre unidos para o que der e vier. Por fim, na terceira história, vemos um personagem até então esquecido voltando aos holofotes e chamando a atenção de toda a Turma da Mônica.

Senti falta de algumas coisas, mas não sei como a Turma da Mônica Jovem evoluiu após os primeiros 100 mangás, os quais colecionei. No entanto, ainda são feitas menções ao fato da Mônica ser “pistolinha”, da Magali ser uma comilona incurável e do Cascão não gostar de tomar banho. Senti falta dos erros do Cebola de quando ele fica nervoso, mas a sua essência como competitivo e implicante foi mantida com perfeição.
Turma da Mônica Jovem – Mudando o Jogo vale demais ser lido. São três histórias curtas, mas que vão diretamente no coração de quem gosta da turminha e cresceu na companhia de suas histórias. Não vejo a hora de novas edições serem lançadas pela Milkshakespeare para que eu possa ter acesso às diversas histórias daqueles que são meus personagens favoritos desde sempre.
Autor do Post:
Henrique Schmidt
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O louco dos livros, filmes, séries e animes. Talvez geek, talvez nerd, talvez preguiçoso, mas com certeza jornalista