CRÍTICA | ‘The Hating Game’, a leitura perfeita para um filme nem tanto assim

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Faz um tempo que discuto se realmente chegaria a fazer esta crítica ou não… The Hating Game da Sally Thorne foi uma das minhas leituras favoritas de 2021, eu já queria ler o ler tem um tempo, mas depois de ver o cast para a adaptação cinematográfica eu corri para ler antes de assistir, e o filme entra no mesmo rol de “o livro é melhor do que o filme”, mas por poucos detalhes, talvez seja a nerdola chata dentro de mim que compara tudo e que ficou chateada porque algumas cenas favoritas não foram incluídas. Eu pensei seriamente que fosse se tornar um dos meus filmes favoritos, até porque a leitura foi 5 estrelas e favoritada.

Mas se você – não é chato como eu e- curte uma adaptação de comédia romântica, calma, não se deixe assustar pela minha introdução pavorosa, o filme dirigido por Peter Hutchings e com roteiro adaptado por Christina Mengert, The Hating Game conta a história de uma casal de jovens arqui-inimigos que dividem o mesmo espaço de trabalho, Lucinda Hutton (Lucy Hale) é o oposto de Joshua Templeman (Austin Stowell)… enquanto Lucy é simpática com todos ao seu redor, sempre está disposta a resolver e fazer favores para todos os seus colegas e tem um fascínio esquisito pelos Smurfs, Josh é odiado por onde passa, seu passatempo favorito é deixar Lucy nervosa e ele tem um gosto peculiar para sua escolha de cores de blusas sociais para ir trabalhar.

A trama não é muito complicada e o drama não se prolonga por muito tempo, Lucy odeia Josh e vice versa, logo descobrimos que esse ódio todo é amor disfarçado, sinceramente a fórmula do romance não tem nada de novo, acredito que se tivesse sido um lançamento por volta de 2017 teria feito mais sucesso. A história é dividida em três linhas temporais: o ódio mútuo, a descoberta do possível amor e a fase “lua de mel” do casal, mas infelizmente o roteiro não soube aproveitar os espaços que eram dados para o casal dar uma “respirada”, parece que tudo aconteceu em apenas um dia e atropelou a continuidade dos fatos.

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Apesar de todas as problemáticas com a adaptação e a história original, não posso deixar de ressaltar a química espetacular que Lucy e Austin tiveram, foi muito prazeroso ver os dois em cena e por alguns momentos era possível esquecer que em algum momento eu vi um defeito no filme, os dois souberam aproveitar o tempo de tela e também deixaram a história nas costas dos protagonistas, sem depender de personagens secundários e em nenhum momento deixando a continuidade cansativa. As briguinhas dos dois beira à infantilidade e é uma coisa que você vai digerindo e relevando com o tempo.

The Hating Game não teve lançamento nacional e até a conclusão desta crítica não estava em nenhum serviço de streamig. Confira o trailer a seguir

Nota: 3,2/5

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Autor do Post:

Barbara Sales

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A dorameira que, de vez em quando, se perde na lista de dramas, mas que sempre está adicionando coisas novas. Aprendiz da Corvinal, gosto de ler uns livros aqui e acolá e, raramente, escrevo sobre. Amante de fantasias e romance (não necessariamente na mesma ordem).

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